27/09/2013

Ferrovias: Dilma defende investimentos no Brasil em seminário em NY

Presidente afirma que País tem tradição de cumprir contratos, programa claro de concessões e vem formando mão de obra qualificada
A presidente Dilma Rousseff tentou atrair nesta quarta-feira (25) investidores internacionais para oportunidades de infraestrutura no País afirmando que o Brasil tem a tradição de cumprir contratos, programa claro e definido de concessões e vem criando as condições para formar uma mão de obra qualificada para suprir a demanda.
"Meu ministro da Educação (Aloizio Mercadante) diz 'Advogado é custo, engenheiro é produtividade'", afirmou sob aplausos, após afirmar que o Brasil conseguiu finalmente reverter sua tradição de formar mais advogados do que engenheiros.
Dilma também indicou que, além de buscar investimentos em rodovias, portos, Ferrovias, quer uma ênfase na infraestrutura de banda larga, para que esta seja compatível com a necessidade que o País terá para entrar na economia do conhecimento.

Dilma Rousseff no seminário "Oportunidades em Infraestrutura no Brasil", em Nova York
"Estamos modelando o processo para o investimento na banda larga e faremos isso com a participação privada", disse. "Não queremos perder o barco como perdemos na Ferrovia; não queremos perder o avião da história ou, talvez, o foguete", afirmou, ao lembrar que o Brasil ainda não tem uma Malha Ferroviária adequada para suas dimensões continentais.
Sem citar o nome de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), Dilma afirmou que a tradição de honrar compromisso é uma política "de Estado, e não de governo". "Isso começou no governo anterior ao do presidente Lula (2003-2010), que manteve isso, assim como nós", disse a presidente a cerca de 300 investidores americanos, canadenses e europeus ao encerrar o seminário "Oportunidades em Infraestrutura no Brasil", no centro de conferências do banco Goldman Sachs, em Nova York.
Os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, e os presidentes do Banco Central, Alexandre Tombini, e do BNDES, Luciano Coutinho, também participaram do seminário, promovido pelo Goldman Sachs, pelo jornal Metro e pelo Grupo Bandeirantes de Comunicação.
De acordo com a presidente brasileira, o crescimento brasileiro, ancorado no incremento e na distribuição da renda, elevou a demanda por serviços e infraestrutura. A segunda fase do crescimento do País, disse, tem como objetivo a produtividade da economia.
"Ela é a condição para continuarmos a crescer e incluir e precondição para nos tornarmos um País de média e alta renda", afirmou. Os esforços para atrair investidores foram feitos dias após a procura abaixo do previsto de interessados em participar de leilões de concessão de rodovias e do pré-sal.
Fonte: Leda Balbino | Portal IG SP

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