10/08/2014

Modal ferroviário permite redução de custos nos fretes no Porto de Imbituba

Desde 2011 o transporte de contêineres estava sem atividade no Porto. No fim do ano passado, essa realidade começou a mudar, e hoje os números surpreendem. Até agora, quase três mil contêineres foram movimentados pela ferrovia.

No fim do ano passado, o Porto de Imbituba recebeu os primeiros contêineres carregados, transportados pela Ferrovia Tereza Cristina (FTC). Segundo o Gerente Comercial da FTC, Carlos Augusto Menezes, o transporte de contêineres por via férrea estava paralisado desde abril de 2011, por conta de adequações e investimentos no Porto de Imbituba. No último trimestre de 2013, a Administração do Porto, juntamente com a FTC, conseguiu reativar o uso da ferrovia, que passou a ser um importante canal logístico para escoamento dos contêineres oriundos da região Sul Catarinense. “O que antes era um ponto crítico, passou a ser uma excelente opção, pois permite uma redução no custo total da operação para o cliente em até 30%”, revela Menezes.

No início da retomada das movimentações, seis contêineres carregados de pisos, azulejos e revestimentos cerâmicos vieram do entreposto, localizado em Içara, e marcaram o começo de uma das apostas do Porto para incrementar a movimentação. Agora, o número aumentou consideravelmente. “Deste outubro de 2013 já foram transportados 2.925 contêineres, sendo 1.497 carregados e 1.428 vazios. As principais cargas são produtos do agronegócio e revestimento cerâmico”, afirma Menezes.

Segundo a Ferrovia, a importância da retomada desta movimentação, principalmente à região é justamente uma logística eficiente, alinhada ao interesse da indústria e dos municípios, considerando a capacidade de movimentação das composições ferroviárias. “A logística das cargas é feita da seguinte forma, a Ferrovia capta os contêineres, geralmente carregados no Terminal Intermodal, em Criciúma, com destino ao Porto de Imbituba, e do Porto ao Terminal, com os contêineres vazios”.

Para o gerente Comercial os benéficos da carga transportada por esse modal são muitos, “principalmente, a eficiência energética, ganho em responsabilidade socioambiental, como por exemplo, a redução do consumo de combustíveis e emissão de poluentes. A redução do número de acidentes rodoviários, diminuindo vítimas e custos de indenizações, além dos custos dos materiais perdidos em acidentes e roubo de cargas", completa.
Fonte: Revista InPort

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