26/11/2003

Ferrovia Tereza Cristina é eleita a melhor do transporte ferroviário

A Ferrovia Tereza Cristina (FTC) recebe hoje (26 de novembro), em São Paulo, o prêmio de Melhor do Transporte Ferroviário em 2002. A classificação é feita com base nos resultados do balanço contábil da empresa. Para o presidente da FTC, Benony Schmitz Filho, este prêmio representa o reconhecimento pelo trabalho desenvolvido na Ferrovia desde 1997. A premiação envolve todos os modais: Rodoviário de Cargas, Rodoviários de Passageiros, Transporte Metropolitano de Passageiros, Transportador de Fretamento e Turismo, Transportador Marítimo e Fluvial, Transportador Aéreo, além do Ferroviário. Desde a concessão, em 1997, a FTC vem realizando investimentos e apresentando bons resultados em todos os setores da empresa. A meta para os próximos anos é investir ainda cerca de R$ 15 milhões em sua estrutura produtiva. Entre as principais conquistas da empresa, nestes sete anos, estão o crescimento no volume de toneladas úteis transportadas, aumento do volume de TKU (Tonelada por Kilômetro Útil), aumento na disponibilidade de locomotivas e diminuição do número de acidentes. A empresa também investiu na área de capacitação, oferecendo atualmente cerca de 50 horas de treinamento/homem por ano – que envolvem cursos de formação, capacitação e ensino. Ainda este ano, a FTC deve agregar mais valor aos seus serviços, com a implantação do Sistema de Gestão Corporativo – que visa à certificação na ISO 9000. “Nosso objetivo é o de oferecer com segurança e qualidade, as condições necessárias ao atendimento da demanda de transporte”, ressalta Benony. Crescimento – Apesar dos bons resultados obtidos, para analisar o item crescimento na FTC, é preciso deixar clara a situação peculiar da Ferrovia Tereza Cristina. A empresa possui uma malha ferroviária isolada, cuja única carga transportada é o carvão mineral. O carvão, por sua vez, é comercializado através de cotas periódicas (quantidades mensais) pré-estabelecidas por contrato e definidas com a participação de órgãos ligados ao Ministério de Minas e Energia, ONS e Eletrobrás. Desta forma, a demanda (transporte) e a produção (TKU) da Ferrovia estão limitados a essa cota pré-estabelecida. Os estudos para a privatização não previram, naquela época, outra carga ferroviária que pudesse ser captada pela FTC no cenário que se apresentava. Os esforços em andamento da concessionária na captação de novas alternativas de transporte ainda não deram resultados. Atualmente, somente o carvão mineral se apresenta como carga ferroviária viável, em função da necessidade de parceiros externos que viabilizem o transporte de outros produtos. A cota mensal do minério caiu, de 200 mil toneladas em 2002 para, para 187.500 toneladas em 2003, sendo que para 2004, a empresa está aguardando o resultado dos estudos que estão sendo elaborados pela Eletrobras/ONS. Histórico - Logo que assumiu a antiga malha ferroviária da RFFSA (Rede Ferroviária Federal SA), a primeira ação tomada pela FTC foi enfatizar a segurança incondicional dos colaboradores e da operação. Visando o índice ZERO de acidentes do trabalho, a empresa investe em uma série de ações, como o mapeamento de risco, analisando as atividades dos funcionários em todos os setores da empresa; e a realização de inspeções sobre as condições de trabalho em pátios, oficinas, via permanente, transporte, almoxarifado, refeitório e outros setores da FTC. Além disso, a Ferrovia pratica a especificação, controle, reavaliação e distribuição de equipamentos de proteção individual e uniformes do tipo industrial para todos os colaboradores cuja função exige o material. Também são realizados periodicamente testes hidrostáticos e recarga de todos os extintores de incêndio da empresa; treinamentos de Segurança de Trabalho para todos os colaboradores da área operacional; criação e treinamento de brigada de segurança e combate a incêndios. As iniciativas têm rendido bons resultados. No setor de Transporte - o que emprega o maior número de pessoas na Ferrovia -, os colaboradores estão desde 1997 sem acidentes do trabalho com afastamento. Além disso, a FTC promoveu a adequação de instalações, melhorias no aparelhamento, aquisição de equipamentos e sistemas de informática. Promoveu a implementação de procedimentos e controles administrativos mais ágeis e confiáveis. Também instalou um novo sistema para o controle de tráfego, dando maior confiabilidade e segurança operacional ao transporte, com menor custo. “Este mesmo sistema, desenvolvido com sucesso pela FTC, foi reproduzido em outras concessionárias em todo o Brasil”, ressalta o presidente da FTC, Benony Schmitz Filho.

Fonte: Comunicação / FTC

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