08/03/2005

Ferrovia registra recorde no transporte de produtos cerâmicos

A Ferrovia Tereza Cristina registrou recorde de transporte de produtos cerâmicos no mês de fevereiro. Ao todo, foram transportadas 2.909,42 toneladas de revestimentos com destino à exportação pelo Porto de Imbituba. Nos meses anteriores, a média de carregamentos cerâmicos não ultrapassou 1.400 toneladas. O incremento aconteceu em decorrência da retomada do transporte para o grupo Cecrisa, que fez o embarque de 1.340 toneladas de produtos, e a continuidade do transporte para outras empresas, como Eliane e Itagres. A Cecrisa realizou seu primeiro transporte de trem em 2004, em caráter experimental, quando embarcou 415 toneladas do produto para o Porto de Imbituba, também com destino aos Estados Unidos. A empresa exporta um milhão de metros quadrados de revestimentos cerâmicos por mês e, segundo o assessor de logística integral, Murillo Cesar de Pauli, no último mês, cerca de 12% das exportações da Cecrisa foram escoadas pela ferrovia. O volume deve ser mantido, pois este é o limite imposto pela cadência dos navios. Murilo destaca que os serviços da Ferrovia evoluíram muito de há cerca de um ano, quando também utilizavam os serviços da empresa para o acessar o Porto de Imbituba. “O serviço é muito bom e a qualidade cada vez aumenta mais. Com certeza, a ferrovia Tereza Cristina estará nos olhos da Cecrisa neste e no próximo ano”, diz Murillo. Com o uso da ferrovia, os custos com o transporte da empresa para a exportação são reduzidos em 40%. A empresa Eliane, pioneira em utilizar os serviços da FTC, é a que mais tem utilizado o transporte por via férrea para escoar seus produtos com destino à exportação. No mês de fevereiro, foram embarcadas 1.444 toneladas de produtos cerâmicos da marca. “A Ferrovia Tereza Cristina tem servido como ferramenta essencial para o escoamento das exportações do Sul do Estado pelo Porto de Imbituba. A redução dos custos, a otimização do tempo e agilidade na operação, além da grande alternativa de fuga ao intenso tráfego da BR-101, têm sido uma grande oportunidade para as empresas da região”, destaca a coordenadora de logística de exportação da empresa, Dora Mendes Silva. A Itagres, apesar de ter apresentado um volume inferior aos registrados por outras empresas, embarcou em fevereiro um volume bem maior ao do primeiro carregamento feito em 2004. Segundo o vice-presidente da empresa, Murilo Bortoluzzi, “a via férrea é uma alternativa extremamente interessante à medida que ela nos tira da dependência das rodovias e que consiga apresentar vantagens competitivas nos preços”. “Estamos entusiasmados com o projeto de ampliação da malha ferroviária sul catarinense até o Porto de São Francisco. Esta obra trará o desafogamento do escoamento das nossas cargas na rodovia BR-101 e trará melhores condições de tráfego para os passageiros que usam a rodovia”, declara o executivo. Para o gerente da Divisão Comercial e de Transporte, Carlos Augusto Menezes, a expectativa para os próximos meses é que se consolide um volume de transporte de 3.000 toneladas/mês com tendência a aumentar até o final do ano. O transporte de produtos cerâmicos é uma alternativa a mais para a FTC, que realiza também o transporte anual de 2,5 milhões de toneladas de carvão mineral das minas do sul de Santa Catarina até o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, pertencente a Tractebel Energia, em Capivari de Baixo (SC). Mais informações: Fernanda R. Souza – Assessoria de Comunicação Ferrovia Tereza Cristina SA (48) 621-7771 / 9996-3379 comunicacao@ftc.com.br

Fonte: Comunicação / FTC

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