

Dia do Ferroviário: Quem mantém o progresso nos trilhos merece ser celebrado
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Na Ferrovia Tereza Cristina (FTC), a ferrovia é mais que um meio de transporte: é parte viva da história e do futuro da região Sul de Santa Catarina. A cada trem que percorre os trilhos, percorrem também valores que atravessam gerações — de trabalho árduo, de camaradagem e de compromisso com a evolução segura e sustentável.
Ronaldo Gonçalves de Farias, Analista de Controle Patrimonial da FTC, é um exemplo desse elo entre passado e presente. “Desde os cinco anos de idade eu já tinha contato com a ferrovia. Acompanhava meu pai, que trabalhava no contorno de auto de linha. Vinha conhecer as locomotivas a vapor, as máquinas...”, recorda Ronaldo.
O legado do pai foi além das máquinas. Ele transmitiu lições que moldam o dia a dia na FTC até hoje:
“Meu pai se aposentou na década de 90 como supervisor de operações. Sempre foi amigo de todos os colegas e os tratava como irmãos. Ele me passou um pouco disso também. É algo de que tenho muito orgulho.”
Ser ferroviário vai muito além da operação visível: é estar nos bastidores, na manutenção das locomotivas, no planejamento estratégico, no controle patrimonial, no cuidado diário que garante o funcionamento de uma ferrovia reconhecida pela sua excelência em segurança e confiabilidade.
O Técnico de Segurança do Trabalho Marcelo Cruz, destaca o sentimento de ser ferroviário: “Essa é uma profissão ou categoria marcante na vida dos trabalhadores que ainda estão na ativa e dos que já se aposentaram. Acreditamos que nosso trabalho possa tornar um país melhor, com o compromisso de que pessoas, mercadorias e sonhos cheguem aos seus destinos com segurança e eficiência. Crescemos acreditando que esta profissão é marcada pela tradição de várias famílias, responsabilidade e orgulho. Ser ferroviário é carregar um legado histórico que ajudou a transformar cidades, impulsionar economias e interligar regiões distantes.”
Para o maquinista André de Oliveira, iniciar na sua profissão foi um sonho realizado: “Trabalho na ferrovia há 20 anos e iniciei como agente de estação, função que exerci durante 8 anos. Sempre tive vontade de ser maquinista, até que em 2013 tive a oportunidade de realizar o sonho de estar conduzindo um trem. Para mim, ser ferroviário é saber que na mesma proporção em que conduzo riquezas materiais, também levo admiração, lembranças e paixão por onde passo.”
Nesta data especial, a FTC homenageia todos os ferroviários que constroem, a cada jornada, o progresso da nossa região e do Brasil. Profissionais que mantêm vivo o espírito ferroviário, preservando nossa história e impulsionando um futuro melhor — sempre sobre trilhos de responsabilidade, dedicação e orgulho.