08/03/2016

Ferroviárias comemoram o Dia Internacional da Mulher

Num setor ‘dominado’ pelos homens, elas fazem a diferença e comemoram os avanços conquistados. A importância da mulher na sociedade faz-se cada vez mais intensiva na ocupação de cargos públicos e privados.

A figura da mulher, de elemento secundário, passou a ser algo extremamente importante na sociedade atual, onde ela exerce cada vez mais um papel de protagonista, embora ainda sofra com as heranças históricas do sistema social e patriarcalismo em seu dia a dia. Com o tempo, graças às lutas promovidas, a mulher vem conseguindo aumentar o seu espaço nas estruturas sociais, abandonando a figura de mera dona de casa e assumindo postos de trabalho, cargos importantes em empresas e estruturas hierárquicas menos submissas.

O dia 8 de março, não surgiu simplesmente para homenagear as mulheres. Ele marca uma luta intensa pela independência, pelo respeito, pelos direitos e pela autonomia. Essa luta começou quando elas reivindicaram a saída do ambiente doméstico, depois lutaram pelo direito ao voto e agora, conquistaram a independência financeira.

Cada uma do seu jeito e com suas inúmeras tarefas diárias, as mulheres têm se mostrado a evolução mais completa e complexa dos seres humanos. Em casa são avós, mães, esposas, filhas, noras, cunhadas e amigas. No trabalho são gerentes, engenheiras, mecânicas, médicas, contadoras, advogadas, entre outras. Mas, o mais importante, no meio disso tudo, é que a feminilidade nunca fica de lado. As mulheres conseguem administrar família, trabalho e lazer, independente da profissão escolhida.

Na Ferrovia Tereza Cristina (FTC), em Tubarão, existe mulheres assim, que quebraram tabus e estão cada vez mais presentes nas profissões dominadas, até então, por homens. Na área de Engenharia, por exemplo, uma mulher é a responsável pelas obras de edificações e obras de arte, como pontes, viadutos, passagens superiores e inferiores, muros de arrimo, entre outros. A Engenheira, Scheila Exterkoetter Laurindo, ‘cuida’ destes projetos específicos, além das obras de estações ferroviárias, prédios administrativos, oficinas de manutenção e conservação da Faixa de Domínio.

Para ela, no início da carreira, a maior dificuldade foi a resistência dos homens, em receber ‘instruções’ de uma mulher. “Felizmente os meus colegas sempre me apoiaram e me ajudaram muito no desenvolvimento do meu trabalho, fazendo com que minha experiência profissional fosse muito positiva. Temos facilidade para executar várias tarefas ao mesmo tempo, o que nos permite boa capacidade de gestão, que é fundamental à área de Engenharia”, relata Scheila.

A Engenheira da FTC também lembra que “no ambiente em que convivemos, dominado pelos homens, nos tornamos mais fortes, pois temos que ‘provar’ a nossa competência dia após dia. Embora a participação masculina ainda é superior à feminina no setor, esta diferença está cada vez menor. Estamos buscando capacitação para conseguirmos nos firmar na profissão”, comemora.

Outro bom exemplo é a Gerente de Gestão de Pessoas, Eliane Maria Fernandes de Souza, que na lista de gerentes e diretores, é a única mulher. De acordo com ela, as brincadeiras sempre acontecem, mas o respeito é primordial. “Acredito que hoje as pessoas, em especial os homens, passaram a entender o papel da mulher no mercado de trabalho e valorizam cada vez mais”, destaca. Sobre administrar a vida fora e dentro do trabalho, Eliane ressalta “a mulher dá um jeitinho para tudo. Nós sempre conseguimos tempo, é só questão de organização”.

Assim como Eliane, muitas outras ferroviárias também conquistaram o seu espaço e são exemplo de profissionais, que exercem com esmero suas funções. Para essas mulheres e muitas outras, o desafio é superar os obstáculos do dia a dia. Em contrapartida, a sensação de realização e satisfação profissional faz compensar momentos ruins. “Elas fazem a diferença no mercado de trabalho e honram com muita maestria a classe feminina ferroviária”, orgulha-se Eliane.

 

Fonte: Comunicação TSSA

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